Plano I
“Plano I” é o nome dado ao Plano de Aposentadoria existente na Fundação até abril de 1998.
Tratava-se de um plano de Benefício Definido (BD). Essa modalidade implicava em uma suplementação de aposentadoria, por parte da Baneses, que, ao se unir ao benefício de aposentadoria da Previdência Social (INSS), resultasse na mesma média dos últimos salários recebidos pelo Participante quando estava trabalhando, independentemente do quanto ele tivesse contribuído durante sua vida laboral.
Esse tipo de plano não se mostrou muito sustentável, vez que estava sujeito às mais variadas distorções atuariais e socioeconômicas ao longo dos anos. As empresas Patrocinadoras poderiam enfrentar momentos de instabilidade econômica, as contratações poderiam reduzir, funcionários poderiam ser demitidos ou então promovidos em final de carreira, etc.
Tudo isso influenciou no Plano, e o volume de reservas existentes passou a ser deficitário – ou seja, insuficiente para cobrir o pagamento dos benefícios já concedidos e dos que viriam a ser concedidos.
Evitando que a Fundação viesse a fechar as portas, e buscando uma modalidade de plano em que os benefícios concedidos tivessem uma relação direta com o esforço de contribuição de cada Participante ao longo da vida ativa, o então “Plano de Aposentadoria de Benefício Definido” da Fundação, conhecido como “Plano I”, foi fechado, dando-se início ao “Plano II de Aposentadoria”.
Todos os Participantes Ativos, Aposentados e Pensionistas tiveram suas reservas matemáticas individualizadas de modo a garantir os direitos até então já adquiridos no “Plano I”, e essa reserva foi transferida para o Plano II. Por isso ela é chamada de “Reserva Transferida de Plano I”, pois, apesar também fazer parte do Plano II, ela recebe um tratamento diferenciado, com regras próprias, definidas na época da transição de planos.