Nossos Investimentos
A Fundação Banestes é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar sem fins lucrativos. Somos um “Fundo de Pensão”, como é popularmente conhecido. Por isso, o nosso principal objetivo nos investimentos é manter o equilíbrio econômico-financeiro entre o ativo e o passivo atuarial.
Para não complicar muito, entenda “ativo” como tudo aquilo que compõe o nosso patrimônio, as reservas dos Participantes, Patrocinadores, os investimentos, etc.; e o “passivo” como todo o compromisso que temos com os benefícios concedidos e os que serão concedidos pelas próximas décadas.
A gestão dos nossos investimentos segue princípios e práticas de governança, gestão e controles internos adequados ao nosso tamanho, complexidade e riscos inerentes aos Planos de Benefícios, buscando as melhores estratégias para alocação dos investimentos em horizontes de médio e longo prazo.
Seguimos à risca os normativos que balizam nossas ações e definem limites e critérios para os investimentos, como a Resolução CMN nº 4.994, de 24 de março de 2022, além da nossa própria Política de Investimentos.
Conheça um pouco mais sobre as nossas principais carteiras:
Renda Fixa
Refere-se ao investimento que possui regras de remuneração definidas no momento da aplicação, estipulando prazo e forma de remuneração calculadas para o pagamento ao investidor. Assim, as operações de renda fixa possibilitam prever ou, pelo mesmo, estimar o rendimento dos investimentos.
Os títulos de renda fixa podem ser pré-fixados, quando possuem taxas de juros previamente conhecidas, ou pós fixados, quando estão atrelados à inflação ou a taxas médias de juros, como o CDI.
Isso não quer dizer, no entanto, que os investimentos em renda fixa não variem. Os títulos de renda fixa marcados a mercado sofrem atualização diária de preços devido à expectativa de juros futuro, à possibilidade de não pagamento da dívida, etc., possibilitando, até mesmo, rentabilidades negativas.
Fazem parte do segmento de renda fixa os títulos públicos federais, títulos privados, fundos de investimentos de renda fixa e fundos multimercado institucional.
Renda Variável
Os investimentos em renda variável são aqueles que não possuem regras de remuneração definidas no momento da aplicação. Assim, não é possível conhecer previamente os rendimentos que serão obtidos. A remuneração das operações de renda variável está sujeita às expectativas de mercado, possuindo flutuações diárias de preço que podem refletir em variações positivas ou negativas dos investimentos.
As operações nesse segmento podem apresentar mais retorno que as de renda fixa. No entanto, representam mais risco para a carteira.
As aplicações em renda variável mais conhecidas são as ações. A carteira da Baneses é composta por ações de diversas empresas de capital aberto (o próprio Banestes, por exemplo), além de Fundos de Investimentos em Ações com gestores diversificados, buscando uma gestão mais ativa.
Estruturados
Os investimentos estruturados possuem uma definição ampla. Esses investimentos estão, principalmente, associados a participações relevantes no capital das empresas, ou em títulos de pequenas e médias empresas com potencial de crescimento e que, em geral, ainda possuam capital fechado (sem negociação na bolsa de valores), ou, ainda, no desenvolvimento de projetos.
Os Fundos Multimercado Estruturados incluem em suas carteiras investimentos que podem ou não ser permitidos pela Resolução CMN nº 4.994, de 24 de março de 2022, e podem também estar investidos em diversas classes de ativos – inclusive realizando operações a descoberto, que representam alto nível de risco.
Fazem parte dos investimentos estruturados os Fundos de Investimento em Participações (FIP), os Fundos de Investimentos Multimercado Estruturados (conforme critérios previstos na Resolução CMN nº 4.994, de 24 de março de 2022, os Fundos de Investimentos classificados como “Ações – Mercado de Acesso” e o Certificado de Operações Estruturadas (COE).
Empréstimos
Essa carteira corresponde à modalidade de Empréstimo Pessoal a Participantes e Assistidos da Baneses. Os juros das operações de empréstimo devem ser superiores à meta atuarial, para plano BD e CV, ou ao índice de referência, para planos CD, acrescentado a uma taxa de administração, conforme definido pela Resolução CMN nº 4.994, de 24 de março de 2022. Assim, as taxas de juros das operações de empréstimos podem divergir das taxas praticadas no mercado financeiro.
Os juros obtidos pelas operações de empréstimos, excluída a taxa de administração, são revertidos para o patrimônio do Plano, sendo responsável por parte da rentabilidade dos investimentos.
Imobiliário
Refere-se aos investimentos relacionadas a operações imobiliárias, sejam títulos de renda fixa, imóveis prontos ou em construção. O retorno obtido vem tanto através dos alugueis quanto da própria valorização imobiliária, assim como dos juros das operações de crédito imobiliário.
Fazem parte do segmento os Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e as Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI).
Conforme a Resolução CMN nº 4.994, de 24 de março de 2022, os imóveis em carteira própria devem ser alienados em um período de doze anos. O Plano II possui um estoque imobiliário anterior a nova Legislação, que ainda compõe a carteira do Plano. A carteira com o estoque imobiliário tem seu retorno através dos alugueis dos imóveis, sendo que, a cada três anos, a Fundação realiza a reavaliação da sua carteira de acordo com as normas estabelecidas pela Previc.