Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil – cerca de 18 mil mortes por ano. Estima-se que mais 73 mil novos casos serão registrados até o final de 2025.

Uma pesquisa feita pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), a pedido da Pfizer Brasil, indica que 52% das mulheres ainda subestimam a importância da mamografia.

Apesar de o autoexame ser importante para identificar nódulos ou alterações nas mamas, a mamografia ainda é o principal exame para o diagnóstico precoce da doença.

Há também desconhecimento sobre fatores de risco: a maioria associa a doença quase exclusivamente à herança genética, embora menos de 10% dos casos tenham essa origem. Aspectos como obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e perfil reprodutivo ainda são pouco reconhecidos como influenciadores.

O Ministério da Saúde indica mamografia a cada dois anos a partir dos 50 anos de idade. Em mulheres mais jovens, o exame é indicado conforme avaliação médica diante de alterações palpáveis.

O tratamento depende do estágio e do tipo de tumor, podendo envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapias-alvo.

Fatores de risco

Segundo o Inca, entre os principais fatores de risco para o câncer de mama estão:

  • Histórico familiar antes dos 50 anos;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
  • Menarca precoce (antes dos 12) ou menopausa tardia (após 55);
  • Tabagismo, álcool em excesso, sedentarismo e excesso de gordura corporal;
  • Uso de hormônios e reposição pós-menopausa;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes;
  • Não ter tido filhos.

Quanto antes o diagnóstico, maiores as chances de cura!

Sinais e sintomas

  • Retrações de pele ou mamilo;
  • Saída de secreção aquosa ou com sangue;
  • Vermelhidão na pele da mama;
  • Nódulos nas axilas ou pescoço;
  • Inchaços ou dores nas mamas.

5 exames para detectar o câncer de mama

  • Mamografia: Escaneia as mamas em busca de nódulos;
  • Ressonância magnética: Ajuda no diagnóstico mais detalhado da neoplasia;
  • Ultrassom de mamas: Produz imagens das estruturas internas da mama através de ondas sonoras (inaudíveis) de alta frequência;
  • Exame genético: Identifica alterações genéticas;
  • Autoexame: Ajuda na identificação de nódulos através da palpação nos seios.

Hábitos que protegem

  • Manter uma alimentação equilibrada;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Evitar excesso de álcool e controlar o peso;
  • Realizar o autoexame mensalmente, de preferência uma semana após a menstruação;
  • Consultar um médico regularmente.