O programa Entrevista Record, da Record News, discutiu na última terça-feira, dia 13, o mercado de previdência complementar.
O Brasil é o oitavo sistema de previdência complementar do mundo, atrás dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Holanda, Austrália, Canadá e Suíça. Paulo Henrique Amorim entrevistou o Secretário da Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, Ricardo Pena Pinheiro. Ele disse que o sistema de previdência complementar tem hoje R$ 420 bilhões e atende um universo de 6,5 milhões de pessoas.
“É um capitalismo que não tem um único dono. Na verdade, isso está distribuído em vários donos. E esse dinheiro é aplicado em títulos do governo, em títulos de empresas nacionais, no mercado de ações, inclusive”,disse Pena. Segundo Pena, o sistema de previdência complementar no Brasil cresce entre 8% e 10% ao ano em número de participantes. Classe C, com renda entre dois e três salários mínimos, começa a comprar planos de previdência complementar. Há planos de R$ 20,00 por mês. O dinheiro desses planos é aplicado em títulos do Governo, Bolsa de Valores para financiar as empresas brasileiras.
Leia a íntegra da entrevista com Ricardo Pena:
Paulo Henrique Amorim – Pena, vamos definir melhor o que é a Previdência fechada que você controla, supervisiona, no Ministério da Previdência.
Ricardo Pena – Pois não, Paulo. A Previdência Complementar Fechada se caracteriza pelo próprio nome, fechada, porque ela é fechada a um grupo, que se estabelece a partir do vínculo empregatício ou do vínculo associativo. Então, uma empresa grande, média ou pequena, que quiser constituir um plano de previdência pode fazê-lo através de um fundo de pensão ou uma associação profissional de médicos, engenheiros, advogados, também pode fazê-lo através da constituição de um fundo de pensão.