A crise fiscal europeia aliada às pressões inflacionárias e à trajetória descendente da taxa básica de juro comprometem o desempenho dos fundos de pensão este ano.

A rentabilidade média da carteira de investimentos das fundações foi de 10,93%, ante meta atuarial (retorno necessário para garantir o cumprimento dos compromissos previdenciários futuros) de 12,44%, segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Apesar da busca pela diversificação, os títulos públicos atrelados à inflação, continuarão sendo considerados colchões de segurança por alguns anos. “A diversificação é crucial em um cenário de queda da taxa de juros e os fundos de pensão terão que procurar ativos que atendam sua demanda, sempre dosando risco/retorno. Para tanto, terão que investir em sistema de controle de risco”, afirma José de Souza Mendonça, diretor presidente da Abrapp. Fonte: Brasil Econômico