O 33º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, a Abrapp, chegou ao seu terceiro e último dia de realização no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Mais uma vez, um painel contou com a participação de representante da PREVI, nesse caso o diretor de planejamento e presidente do Instituto Cultural de Seguridade Social (ICSS), Vitor Paulo Camargo Gonçalves, que compôs a mesa do painel simultâneo “Demandas e Expectativas para os Conselhos Deliberativos e Fiscais”. 

O painel, que contou também com a presença do conselheiro de administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Alberto Emmanuel Carvalho Whitaker, e do coordenador da Comissão Técnica Nacional de Governança da Abrapp, Robson Cândido da Silva, debateu temas importantes para a governança dos fundos de pensão, como qualificação e certificação de conselheiros, dirigentes e gestores das entidades; comparabilidade e índices de governança; e o papel estratégico do conselheiro na formação da cultura previdenciária, entre outras questões. 


Para o diretor de planejamento da PREVI, “a qualificação dos conselheiros resulta do processo de educação continuada e, para enfrentar o desafio de investir em ativos de maior complexidade e risco, deve-se buscar o fortalecimento da governança nos fundos de pensão”, referindo-se ao tema do Congresso, “Transição para um novo tempo”, que discute as alternativas para a indústria de fundos de pensão em uma nova realidade econômica no País.
“Os tempos são desafiadores para os gestores das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, e eles devem estar preparados, pois, afinal, os Fundos estão lidando com vidas e expectativas de milhões de pessoas e precisam pensar o tempo todo: que benefícios queremos pagar aos associados?”, finalizou o diretor. 

Outros painéis

A nova realidade de investimentos no Brasil voltou a ser tema de debate neste ultimo dia de Congresso. O painel sobre o assunto contou com a participação do diretor de gestão de recursos da BB DTVM, Carlos André, que fez uma explanação sobre números, cenários, fotografias de mercado e de distribuição de ativos no Brasil. Entre os possíveis pontos-chave que Carlos diz acreditar que podem contribuir para o equilíbrio e longevidade da saúde financeira dos fundos, foram citados a necessidade de aumento da oferta de ativos privados pelo mercado, o amadurecimento de produtos estruturados, a diversificação setorial da Bolsa, além da diversificação de investimentos, o aumento da parcela de risco e a adequação das metas atuariais pelos fundos de pensão. 

Outros dois assuntos atuais e igualmente importantes discutidos nas plenárias da sexta-feira foram os perfis de investimento e os planos ciclo de vida que, diante do atual cenário de juros em queda, se apresentam como alternativas para oferecer aos participantes dos planos de contribuição definida opções de investimento com diferentes perfis de risco. As experiências americana e inglesa de ciclo de vida em fundos de pensão foram apresentadas pela gestora de recursos J. P. Morgan. Neste modelo, a adequação da exposição em renda variável é feita pelos fundos, de acordo com as fases de vida dos participantes. 

Desde 2009, a PREVI oferece aos participantes do PREVI Futuro os Perfis de Investimento. Para saber mais, clique aqui.
A cobertura completa do evento pode ser conferida em diversos canais, como a TV Abrapp, o  Diário Eletrônico da Abrapp, alem do twitter e  facebook da Abrapp. Este ano, a Abrapp disponibiliza, também na plataforma digital, o livro técnico, no qual podem ser consultados os artigos escritos pelos palestrantes.  (Previ/AssPreviSite).