da Bovespa alcança os 7,42%.
A grande vilã do período foi a Vale. A empresa, que perde apenas para a Petrobras em termos de peso na composição do Ibovespa, foi afetada por rumores de que poderia fazer uma grande aquisição no exterior. O risco de aumento no endividamento da companhia desagradou aos investidores. A ação PNA da Vale caiu 9,10% na semana; a ON recuou 8,14%.
Em Wall Street, o dia foi diferente. O recuo do petróleo somado ao índice de inflação ao consumidor, que ficou dentro do esperado, permitiram uma recuperação das Bolsas.
O índice Dow Jones, que reúne as 30 ações americanas mais negociadas, teve valorização de 1,37% na sexta-feira. A Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 2,09%.
O CPI (índice de preços ao consumidor americano) teve aumento de 0,6% em maio. Se forem descontados os custos dos setores de alimentos e energia, itens considerados voláteis, o indicador teve alta de 0,2% no mês passado.
O preço do barril de petróleo, temido devido à sua potencial pressão inflacionária, caiu 1,37% ontem em Nova York, para fechar a US$ 134,86.
Apesar da queda do petróleo, as ações da Petrobras responderam positivamente ao anúncio de mais uma descoberta de óleo leve na bacia de Santos. Suas ações fecharam sexta-feira com altas de 1,96% (ordinárias) e 1,59% (preferenciais).
O setor de telecomunicações teve uma sexta-feira agitada, em reação à mudança na lei de outorgas aprovada pela Anatel, que pode levar à concretização da fusão entre a Brasil Telecom e a Oi (ex-Telemar).