O fim do fator previdenciário e um reajuste de 7,72% para as aposentadorias cujos valores são superiores ao salário mínimo foram as deliberações das centrais sindicais ao fim de uma reunião realizada na segunda-feira.

O aumento, de acordo com a UGT (União Geral dos Trabalhadores), defende o estabelecimento de uma política permanente de recuperação dos benefícios das aposentadorias e pensões com valores superiores ao salário mínimo, com base na variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior, acrescido de 80% da variação do PIB de dois anos anteriores. “Acreditamos que existe dinheiro em caixa para que o governo conceda este aumento aos aposentados”, diz o presidente da UGT, Ricardo Patah.

Fator Previdenciário

Além da UGT, participaram da reunião outras cinco centrais sindicais: CUT, Força Sindical, NCST, CTB, CGTB e Cobap, que fecharam uma pauta única após análise dos projetos de interesse dos trabalhadores e aposentados que tramitam no Congresso Nacional.

Dessa forma, as entidades defendem também a imediata aprovação da política permanente de recuperação do salário mínimo, até 2023, com base na variação do INPC do ano anterior, mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores, assim como previsto em projeto de lei do Executivo.

Além disso, as centrais esperam que os deputados extinguam o fator previdenciário, colocando fim à exigência de idade mínima para aposentadorias e contra a adoção da chamada média curta para o cálculo dos benefícios.   (Gladys Ferraz Magalhães)