Nascida em 3 de março de 1978, em São Paulo, a ABRAPP completa 30 anos de vida, oferecendo aos fundos de pensão uma vida associativa ativa e rica em conteúdo. Em três décadas transformou-se em um núcleo de excelência técnica e nisso mostra-se um espelho de suas próprias associadas, que formam atualmente e cada vez mais um sistema fortemente capacitado tanto gerencial quanto tecnicamente. A Associação é nesse sentido uma síntese do sistema que representa. A soma de atividades desenvolvidas  confirma isso, algo que seguramente encoraja empresários e lideranças sindicais e associativas que estejam pensando em criar planos de previdência complementar para seus empregados, trabalhadores sindicalizados ou membros de profissões regulamentadas.

As seis regionais da ABRAPP (Sudeste, Sudoeste, Sul, Centro-Norte, Nordeste e Leste) formam em boa parte a base sobre a qual esse intenso trabalho se desenvolve.  Os eventos que reúnem as associadas localmente  são um poderoso elemento de motivação, funcionando assim como um fermento da vida associativa. Assuntos do maior interesse e que figuram no alto das agendas dos  dirigentes não faltam.

 A ABRAPP nasceu um pouco depois da legislação que forneceu o arcabouço regulatório inicial do sistema, a Lei 6.435, de julho de 1977, mas a verdade é que as lideranças inspiradoras da Associação já se mostravam atuantes muito antes disso e participaram vivamente da construção dessa primeira base legal, ajudando os deputados e senadores da época a elaborar um texto que continuou atual e merecendo elogios por mais de duas décadas.

 Essa motivação inicial veio das associadas fundadoras e de seus dirigentes, que participaram da Assembléia de constituição da ABRAPP, nos dias 2 e 3 de março de 1978: Previ, Economus, Elos, Fundação Attílio Francisco Xavier Fontana, Fundação Copel, Aeros, PSS, Fundação Cesp, Fundação Caemi, Eletros, Femco,  Petros, Braslight, Steio, Telos, Caixa dos Empregados da Usiminas, Real Grandeza e Fundação Promon, esta última dirigida por Oswaldo Herbster de Gusmão, primeiro presidente da Associação.

 De lá para cá o Brasil e o sistema mudaram, ambos em uma escala de crescimento que é motivo de orgulho para os brasileiros. Na segunda metade da década de 70, o setor público ainda era a principal força propulsora da economia e nada mais natural do que suas estatais terem mostrado o caminho da utilização dos fundos de pensão como um moderno instrumento de política de recursos humanos. A lição foi aprendida e o patrocínio de planos disseminou-se  nos anos seguintes entre as grandes e médias empresas privadas.

Nesta primeira década do novo Século o desafio que vai sendo vencido é o da multiplicação dos planos multipatrocinados e instituídos e a contribuição da ABRAPP continua sendo tão ou mais importante do que sempre foi, através do desenvolvimento de uma doutrina consistente, de uma ativa representação do sistema, de um forte programa de treinamento e da multiplicidade de serviços que oferece.

 Mas esta é, antes de tudo, uma data que pertence às associadas, razão de ser da ABRAPP e seu sustentáculo. (Abrapp)