O Consolidado Estatístico produzido mensalmente pela ABRAPP vai ganhar em setembro uma importante inovação: o patrimônio e a rentabilidade do conjunto das entidades passarão a ser informados segundo os diferentes tipos de planos, sejam benefícios definidos (BDs), contribuições definidas (CDs) ou contribuições variáveis (CVs). Os números deverão estar fechados em mais uma semana e serão encartados na edição deste mês da Revista dos Fundos de Pensão.
A novidade irá permitir aos leitores analisar melhor a performance de suas entidades, à luz dos resultados conseguidos por outras associadas com o mesmo perfil.
Consolidado de março – Os últimos números disponíveis mostram que a carteira de ativos administrada pelos fundos de pensão brasileiros encerrou março com um total de R$ 494,5 bilhões.
O primeiro trimestre foi marcado pela volatilidade dos mercados financeiros. A despeito disso, a rentabilidade estimada para o sistema de fundos de pensão fechou os três primeiros meses do ano em 3,17%, ficando pouco abaixo dos 3,81% da meta atuarial (INPC+6% a.a.).
A renda fixa atingiu 3,77% e a variável 2,10%, ao passo que a categoria (de acordo com a Resolução CMN nº 3.792) dos investimentos estruturados somou a maior rentabilidade do período entre os segmentos ao alcançar 4,61%.
Nos últimos 12 meses a rentabilidade do sistema alcançou 20,10%, acima dos 11,62% da meta atuarial. (Diário dos Fundos de Pensão)