ATENÇÃO PARTICIPANTES ATIVOS: os novos Fatores Atuariais, decorrentes dessa alteração, necessários à conversão de saldos de conta em benefícios mensais vitalícios, com ou sem reversão em pensão por morte, do Plano II de Aposentadoria, serão utilizados a partir de 01/03/2018. Ou seja, os benefícios mensais vitalícios concedidos até o dia 28/02/2018, com ou sem reversão em pensão por morte, serão calculados com os Fatores Atuariais antigos.

A Fundação Banestes de Seguridade Social – Baneses anunciou, nessa segunda-feira (29), que passou a adotar novas Tábuas Atuariais (tábuas utilizadas para calcular as probabilidades de ocorrência de eventos em uma determinada população, a exemplo da Tábua de Mortalidade, que estima a expectativa de vida) para o Plano II de Aposentadoria. A mudança foi implementada na avaliação atuarial de 31/12/2017.

Essa atualização, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade, busca acompanhar o cenário demográfico atual de aumento da expectativa de vida e envelhecimento populacional. Em outras palavras, estamos vivendo mais, o que é uma ótima notícia! De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, graças aos avanços da tecnologia e da medicina, o número de pessoas acima dos 60 anos, em 2060, corresponderá a um terço da população do país.

Entenda os impactos:

1) ATIVOS:

Simplificando a lógica, o benefício de aposentadoria do Plano II é calculado com base em três principais pilares: (1) o montante da contribuição que realizamos junto com o Patrocinador ao longo da nossa vida de trabalho; (2) o montante de juros que essas contribuições rendem ao ser aplicadas no mercado; e (3) a projeção da nossa expectativa de vida após a aposentadoria, estimada pela Tábua Atuarial mencionada neste e-mail.

Ou seja, qualquer interferência em um desses três principais pilares (se eu diminuo ou aumento minha contribuição, ou contribuo por mais ou menos tempo; se as aplicações passam a render menos ou mais no mercado; se minha expectativa de vida aumenta ou diminui) impacta diretamente na projeção dos benefícios de aposentadoria. É como uma balança que precisa estar sempre equilibrada.

No nosso caso, como a Fundação precisou adotar novas Tábuas Atuariais para que mantivéssemos as contas equilibradas e saudáveis, adequadas à realidade da nossa população, o cálculo do nosso benefício de aposentadoria também sofreu uma atualização. Em outras palavras, ele precisou ser reajustado para poder durar mais, vez que nossa expectativa de vida aumentou.

Numa simulação, considerando um(a) Participante casado(a), com 55 anos de idade, essa variação significou uma redução de cerca de 1,12% do valor do benefício para participante homem, no caso de cônjuge 04 anos mais nova, e 1,11% para participante mulher, no caso de cônjuge 04 anos mais velho.

Quando uma Entidade de Previdência Complementar, como a nossa, precisa proceder com a troca de sua Tábua Atuarial, existem três principais saídas para controlar os impactos. A primeira delas, é a redução no cálculo dos benefícios das futuras aposentadorias, conforme mencionado anteriormente. As outras duas são aumentar a idade de aposentadoria (contribuir por mais tempo) ou então, aumentar o valor da contribuição.

A redução das taxas de juros é uma realidade no Brasil, assim como o aumento da expectativa de vida no mundo todo. O mais importante é que nós, Participantes, tenhamos pleno conhecimento da nossa reserva na Fundação, de como funciona o cálculo do nosso benefício e de todas as atitudes que temos que tomar para que ele atenda às expectativas que teremos lá na frente.

Nós vamos viver mais, e precisamos viver bem! Cabe a nós assumirmos o controle do nosso futuro.

Simulador irá comparar os impactos.

Em breve, o nosso simulador de aposentadoria do Plano II, disponível na Área Restrita em nosso site (www.baneses.com.br), irá apresentar um resumo comparativo das projeções de benefício considerando a mudança das Tábuas. Dessa forma, o Participante poderá analisar os impactos e decidir como melhor adequar-se às suas expectativas.

Atenção: os novos Fatores Atuariais, decorrentes dessa alteração, necessários à conversão de saldos de conta em benefícios mensais vitalícios, com ou sem reversão em pensão por morte, do Plano II de Aposentadoria, serão utilizados a partir de 01/03/2018. Ou seja, os benefícios mensais vitalícios concedidos até o dia 28/02/2018, com ou sem reversão em pensão por morte, serão calculados com os Fatores Atuariais antigos.

2) APOSENTADOS E PENSIONISTAS:

Com o prolongamento da expectativa de vida, as contas na Fundação tiveram que ser ajustadas. Afinal, com este novo cálculo, previu-se que os benefícios de aposentadoria precisarão ser pagos por mais tempo do que era previsto até então.

A boa notícia é que não haverá desembolso pelos Aposentados e Pensionistas. Isso porque as regras atuais e a estrutura de investimentos dos recursos garantidores dos benefícios permitem essa condição.

Situações como essa são corriqueiras no universo previdenciário. O aumento da expectativa de vida é uma realidade global. De tempos em tempos, é necessário fazer estudos de revisão das Tábuas Atuariais. Afinal, viveremos cada vez mais, e os benefícios precisarão acompanhar esse tempo.

Ficou com dúvidas? Não deixe de procurar a Fundação. Ligue para a gente, ou marque um atendimento presencial. Estamos à inteira disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários.

Informações técnicas complementares:

Tábuas vigentes até 30/12/2017:
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000 Basic, segregada por sexo
Tábua de Entrada em Invalidez Mercer Disability, agravada em 50%, segregada por sexo

Tábuas vigentes a partir de 31/12/2017:
Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000, suavizada em 10%, segregada por sexo
Tábua de Entrada em Invalidez Mercer Disability, suavizada em 50%, segregada por sexo